• Proyecto Aula Abierta, Huerto Amigo. VPSC (CEAAL Chile)

    Vicaría de Pastoral Social Caritas (de CEAAL Chile) comparte la iniciativa: Aula Abierta, Huerto Amigo, de la Escuela Gabriela Tobar, de San José de Maipo, en el marco de su participación en el proyecto: Respuestas locales de adaptación comunitaria al Cambio Climático.


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  • Paulo Freire Vive!

    Selvino Heck (*) Em 1962, 300 cortadores de cana foram alfabetizados em 40 horas: ‘De pé no chão também se aprende a ler’. A partir desta experiência surgiu o Método Paulo Freire. Em 1963, convidado pelo governo do presidente João Goulart, Paulo Freire propôs um Plano Nacional de Alfabetização, que alfabetizaria milhões de brasileiras e brasileiros, e a criação de 20 mil Círculos de Cultura. O golpe militar de 1964 `não só acabou com estas iniciativas, que poderiam ter levado o Brasil ao Primeiro Mundo já nos anos 1960: prendeu Paulo Freire por 75 dias, que foi obrigado a ir para o exílio, onde escreveu a ‘Pedagogia do Oprimido’ e ‘Educação como Prática da Liberdade’, e assim ganhou o mundo. Voltou ao Brasil em 1979, depois da grande mobilização por Anistia. Paulo Freire não parou. Continuou escrevendo, e sendo celebrado no mundo inteiro, por Universidades, movimentos sociais, igrejas, governos. Tornou-se Secretário Municipal de São Paulo capital, na visão de uma educação pública, democrática e de qualidade. Paulo Freire morreu em 1997, celebrado no Brasil e no mundo inteiro. Foi oficialmente anistiado em 2009 e tornou-se Patrono da Educação Brasileira em 2012. Em 2019, tornou-se alvo, mais uma vez, da direita conservadora e do governo brasileiro, que gostariam de prendê-lo e exilá-lo de novo. Por esta história e por causa destes ataques, o CEAAL (Conselho de Educação Popular da América Latina) Brasil propôs, e está levando à frente, a Campanha Latino-americana e Caribenha em Defesa do Legado de Paulo Freire. Na primeira fase, acontecida em 2019, houve o lançamento da Campanha em todo Brasil e outros países. Movimentos populares, movimento sindical, ONGs, Universidades, Cursinhos Populares, entidades da sociedade civil, pastorais sociais de diferentes igrejas lançaram a Campanha em São Paulo, em Recife, em Belém, em Porto Alegre e em centenas de espaços, comunidades, municípios Brasil afora, espalhando seus temas geradores, celebrando sua pedagogia libertadora. Começa agora, em 2020,  a segunda fase da Campanha Latino-americana e Caribenha em Defesa do Legado de Paulo Freire e anunciando as celebrações dos seus cem anos de nascimento em 2021. Três serão os eixos prioritários de atuação em 2020: a) Formação política e trabalho de base; b) Incidência política junto às políticas públicas governamentais; c) Mobilização da classe trabalhadora. Formação política e trabalho de base: é preciso chegar nas escolas, conversando com professores e alunos sobre Paulo Freire e sua pedagogia. Incentivar processos de formação na base popular, sobre direitos, sobre democracia, sobre a uma educação pública e democrática. Incidência política: é preciso impedir o desmonte das políticas públicas em geral e das educacionais em particular. 2020 é ano eleitoral, oportunidade de, a partir do ‘Marco de Referência da Educação popular para as Políticas públicas’, de inspiração freireana e aprovado pelo governo federal em 2014, incidir sobre os programas dos candidatos aos governos municipais e às Câmaras de Vereadores. Mobilização da classe trabalhadora: envolver todos os movimentos populares e sindicais, entidades da sociedade civil, pastorais sociais e populares de diferentes igrejas na Campanha em Defesa do Legado de Paulo Freire. O primeiro momento de mobilização é o Fórum Social das Resistências (FSR), que acontece no contexto do Fórum Social Mundial (FSM) – ‘um outro mundo possível’-, em Porto Alegre e Região Metropolitana de 21 a 25 de janeiro de 2020. Haverá a Tenda Paulo Freire, haverá Assembleias de Convergências sobre diferentes temas, entre os quais ‘Educação universal, democrática e libertadora’, haverá uma Plenária da Educação popular e uma Assembleia dos Povos e Territórios  dia 24 de janeiro, e mais dezenas de debates e atividades culturais. Celebrado no Brasil, na América Latina, no Caribe, no mundo inteiro, não será o ditador de plantão do Palácio do Planalto em 2019, apoiador do golpe de 64 e da ditadura militar, protagonista do golpe de 2016, inimigo da democracia, que irá apagar Paulo Freire da História. Paulo Freire vive! Quanto mais falam, mais vive! Quanto mais querem apagá-lo, mais Paulo Freire é celebrado no Brasil, no Caribe, na América Latina no mundo inteiro. Quanto mais querem prendê-lo e exilá-lo de novo, mais Paulo Freire está e estará presente nos corações, nas mentes, nas consciências e nos processos de libertação do povo brasileiro, caribenho e latino-americano. (*) Deputado estadual constituinte do Rio Grande do Sul (1987-1990). Em vinte de dezembro de dois mil e dezenove Fuente: Sul21


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  • “Migrar con dignidad” (video) – Mesa Transfronteriza

    “Desde la Mesa Transfronteriza Migraciones y Género (MTMG) manifestamos que todas las personas tenemos derecho de vivir con dignidad y elegir dónde hacerlo”. La MTMG es un espacio en el que participan más de 30 organizaciones civiles, sociales y comunitarias de Guatemala y México. Trabajamos en la defensa y promoción de los derechos humanos de todas las personas migrantes, desplazadas, refugiadas o en contexto de movilidad porque todas las persona tenemos el derecho de vivir con dignidad y elegir dónde hacerlo.


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  • Funprocoop (CEAAL El Salvador). Facilitación de Curso sobre Educación Popular y relaciones de poder

    Con el objetivo de desarrollar capacidades políticas y pedagógicas para el análisis de las relaciones de poder que se ejercen en los diferentes ámbitos que fortalezcan la organización cooperativa y comunitaria, el equipo de educación de la FUNPROCOOP (de CEAAL El Salvador) facilitó el curso de formación denominado “Educación Popular: relaciones de poder, equidad y participación política” a personal de la Unidad Ejecutora de Cooperativismo de Vivienda por Ayuda Mutua (UE-CVAM) y del Departamento de Promoción Social DPS de la Fundación Salvadoreña de Desarrollo y Vivienda Mínima (FUNDASAL). La propuesta formativa tuvo como intencionalidad contribuir a la reflexión sobre el ejercicio de las relaciones de poder que los equipos técnicos desarrollan en distintos ámbitos, principalmente desde la práctica sociolaboral como acompañantes de organizaciones cooperativas y comunitarias, aportando a la formación en métodos de análisis de las relaciones de poder que se ejercen en los distintos campos para la transformación de las mismas. Para ello que se tuvo como eje temático las relaciones de poder, equidad y participación política, en el que se puso en práctica diferentes herramientas metodológicas desde un enfoque de educación popular. Fotos cortesía de Fundasal. Fuente: www.funprocoop.org.sv.


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  • Coloquio Virtual: Experiencias de Construcción de Paz en América Latina y el Caribe.

    El pasado jueves 30 de enero se realizó el Coloquio Latinoamericano Virtual “Experiencias de Construcción de Paz en América Latina y el Caribe”, organizado por el Consejo de Educación Popular de América Latina y el Caribe (CEAAL), donde diferentes organizaciones latinoamericanas tuvieron la oportunidad de compartir sus experiencias de construcción de cultura de paz desde la educación popular. Desde Argentina, Patricio Cabezas expuso el proceso de diagnóstico, objetivos y desafíos que tuvo la experiencia Escuelas y Comunidades de Paz, proyecto dirigido desde el Centro de Participación para la Paz y los Derechos Humanos - CEPADEHU (Argentina) en el barrio Libertad, dentro del municipio de Merlo. Edgardo Álvarez, desde Chile, nos compartió la experiencia de la Corporación de Acción Colectiva, Educación y Comunidad - ACEDUC que busca contribuir a un sistema educativo de calidad, equitativo e inclusivo para Chile; un esfuerzo colectivo de cambio social a gran escala. Desde Colombia, Martha García presentó la experiencia del proyecto Los niños, niñas y adolescentes construimos la paz con derechos  y la actividad de la Carpa Móvil Capuchini que busca reivindicar la calle como espacio de socialización, diálogo y cultura de paz entre los niños, niñas y jóvenes del distrito de Aguablanca en la ciudad de Santiago de Cali. Maritza Caycho, desde Perú, participó contando la experiencia del Centro de Investigación Social y Educación Popular - ALTERNATIVA, que trabaja en favor de la equidad e inclusión, promoviendo los derechos humanos y el cambio social en Lima Metropolitana. Por último, este coloquio, organizado por el grupo de trabajo EPyC Educación para la paz, Derechos Humanos y Convivencia Democrática del CEAAL, contó con la moderación de su Coordinador, Arnaldo Serna de Escuela para el Desarrollo, así como con los comentarios de Óscar Jara, presidente de CEAAL, desde Costa Rica, y Rosa Zuñiga, secretaria general de CEAAL, desde México. Escucha las experiencias completas de cada país aquí: Edgardo Álvarez (Chile). Experiencia de ACEDUC.Maritza Caycho (Perú). Experiencia de ALTERNATIVA.Martha García (Colombia). Experiencia “Los niñ@s y adolescentes construimos la paz con derechos”.Patricio Cabezas (Argentina). Experiencia de Escuelas y Comunidades de Paz. CEPADEHUComentarios finales en el Coloquio virtual


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  • COPEVI (CEAAL México). Exposición Derecho a la Ciudad -Movimiento Urbano Popular

    COPEVIm de CEAAL México, comparte la siguiente información: el 19 de enero tuvo lugar la inauguración de la exposición histórica del Movimiento Urbano Popular (MUP) en la Ciudad de México. El acto se llevó a cabo en el antiguo Ayuntamiento de la Ciudad de México, con la característica de que la exposición será permanente. En el recinto de bienvenida, se tuvo la presencia de los históricos dirigentes del MUP, con las nuevas generaciones entusiastas, también de académicos y de organismos de la sociedad civil que hemos acompañado los procesos de este importante sujeto social. Y no podía faltar la presencia de nuestros pueblos, quienes hicieron un rito a los cuatro vientos para agradecer y colocar retos al MUP. En el momento de inauguración se reconoció el caminar del movimiento, los logros que han tenido, así como los problemas a los que se han enfrentado. El Secretario de Cultura, Alfonso Suárez del Real, reconoció la labor del movimiento y, dijo que, de forma pacífica, éste ha ocupado el espacio dentro del antiguo palacio del Ayuntamiento, en el aula “El Ágora”. Reconoció el que la actual Jefa de Gobierno, Claudia Sheinbaum, haya abierto a la población los espacios públicos. En el lugar también había una exposición del cronista urbano, que a través de sus canciones retrató y dio a conocer el estilo de vida citadino, Chava Flores. Con el aporte de materiales de diversos personajes e instituciones, desde recortes de periódicos, revistas, libros, folletos, fotos, audios, entrevistas, se da cuenta del nacimiento de las organizaciones, la unidad que se dio en los 80 con la integración de la Coordinadora Nacional del Movimiento Urbano Popular (CONAMUP), el aporte de las mujeres para posicionarse en el movimiento, su lucha y aporte; la tragedia del sismo de 1985 y la lucha frente a las autoridades y la reconstrucción del tejido social. Una pared completa donde se recupera a través del tiempo la lucha no solo del movimiento, sino de los movimientos sociales en México y su relación con los movimientos en América Latina, recuperación producto del Diplomado “Movimientos Sociales, democracia participativa, territorio y hábitat”, organizado por la Universidad Autónoma de la Ciudad de México, el Movimiento Urbano Popular y el Centro Operacional de Vivienda y Poblamiento – COPEVI-. Aquí algunos materiales que ilustran el trabajo desarrollado. Línea del tiempo: https://youtu.be/B6qJXAeTT4s      


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  • Reunión CEAAL Uruguay

    El día  6 de febrero se realizó la primer reunión del colectivo CEAAL Uruguay de 2020. De la misma participamos compañera/os de distintas organizaciones y colectivos vinculados a la educación popular. Nos propusimos para este año continuar aportando al desarrollo y fortalecimiento de un movimiento de educación popular en el Uruguay que pueda aportar a las luchas que nuestro pueblo tendrá en el corto y mediano plazo. Consideramos que la educación popular tienen mucho para dar en este momento histórico. Por otro lado impulsar procesos de formación política en conjunto con otras organizaciones sociales y populares. Sumado a lo anterior participar activamente en la vida de CEAAL para contribuir desde nuestras prácticas al crecimiento del Consejo de Educación Popular en América Latina y el Caribe. En lo inmediato, participaremos de un encuentro de organizaciones populares que convocan organizaciones amigas, donde estarán presentes organizaciones de Uruguay como: el Mercado Popular de Subsistencia (que a través de la organización social compra más barato y a empresas y emprendimientos populares), la Brigada José Artigas ( de trabajo voluntario), Somos Barrio (organización popular con incidencia en los barrios populares) y de Argentina se harán presentes compañero/as del movimiento evita, mientras que vendrán compañero/as del MST de Brasil. Esta actividad será el 21 y 22 de febrero. A la vez, desde CEAAL Uruguay organizaremos el Encuentro de Educación Popular Latinoamericana, un intercambio que contará con la presencia de Óscar Jara, presidente de CEAAL; Fernando Lázaro y Ezequiel Alfieri,, de CEIPH, Argentina; y Pilar Ubilla y Camilo Álvarez,  de Uruguay. Dónde se presentarán dos libros y una sistematización de experiencia. Esta actividad se desarrollará en Montevideo el día 7 de marzo. Camilo Álvarez López Enlace CEAAL Uruguay


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  • Razones para un merecido Premio, a Nydia González. (CEAAL Cuba)

    Decir Nydia González en Cuba, es  decir Educación Popular, entrega, compromiso, creatividad, humanismo, sencillez, persistencia, laboriosidad y amorosidad. Para quienes conocemos a Nydia desde hace muchos años, nos parece que es como la madre que siempre nos acompaña y nos enrumba por el buen camino, que primero es de sus hijos (familiares, amistades y estudiantes) y después… de ella misma, que nos enseña a pensar con cabeza propia como deseaba José Martí que fuera la educación desde la cuna. Hija, esposa, madre, abuela, compañera, estudiante de pedagogía, alfabetizadora, combatiente, profesora, vicerrectora, educadora popular, fiscal del CEAAL, fundadora del Colectivo de Investigación Educativa (CIE) “Graciela Bustillos”, Presidenta de la Asociación de Pedagogos de Cuba (APC), innovadora de los procesos socioeducativos, investigadora desde la acción participativa y Presidenta de Honor del CEAAL y de la APC. Ha sido una permanente estudiosa del pensamiento de del sur, que constituye su norte, entre ellos está: José Martí, Paulo Freire, Carlos Núñez, Graciela Bustillos, Orlando Fals Borda, Raúl Leis, Oscar Jara y Frei Betto entre otros. Ha sido unan prolifera y fecunda autora de textos, artículos, multimedias educativas, bibliotecas digitales, cursos, revistas, investigaciones y proyectos educativos. Por todas estas razones y otras muchas más, el pasado 27 de enero se le otorgó a la compañera Nydia González Rodríguez, el Premio Nacional de Pedagogía 2019, máxima distinción que se entrega en Cuba por la obra de toda la vida, en el campo de la Pedagogía, auspiciado por la Asociación de Pedagogos de Cuba. La emotiva ceremonia se realizó en el Aula Magna de la Bicentenaria Universidad de La Habana ante un concurrido público de familiares, amigos, ex educandos, actuales estudiantes, representantes de instituciones, organizaciones y organismos invitados para esta ocasión y especialmente miembros del CIE “Graciela Bustillos”. Fue una ocasión para rememorar batallas pasadas e interiorizar nuevos retos en las actuales condiciones de la Revolución Cubana. El dictamen del tribunal recogió la amplísima obra socioeducativa e investigativa de Nydia en 65 años dedicados a la educación de muchas generaciones de cubanos. El agradecimiento no se hizo esperar. En sentidas y breves palabras, impregnadas de una gran emoción, Nydia destacó el papel jugado por la Educación Popular en Cuba y su significación en la actual coyuntura del país y el futuro de la educación en Cuba. Donde destacó lo siguiente: “El refranero popular dice que no es posible construir lo nuevo con moldes viejos; pero me parece que para la educación no sirven moldes nuevos, sino que necesitamos romper los moldes, y para ello hay que  innovar, experimentar y sistematizar nuestras experiencias, para aprender nosotros como maestros a compartir el poder, a colocar la ciencia en función de la práctica, a liberar la creatividad de la generación que ha de construir el futuro y todo esto hacerlo en un espacio donde el tiempo corra rápido y nadie quiera irse; donde el cariño se perciba en el aire; donde el placer de aprender y crear sea una práctica cotidiana; y la evaluación sea un momento más de aprendizaje, formador de  valores y conductas éticas, y donde el error se convierta en utilisima semilla, como pedía el Apóstol, José Martí.”  Una vez terminada sus palabras de agradecimiento se dirigió y besó a su compañero en la vida, el inseparable Kikín (Matías Dorta Abreu), para demostrar con este acto, que también para él es este premio. Fotos, ramos de flores, besos, lágrimas y abrazos sellaron esta bella mañana de enero, a un día de conmemorar el 167 aniversario del nacimiento de José Martí, el Maestro de la independencia de Cuba. Muchas felicidades Nydia. La Educación Popular sigue avanzando en Cuba. Autor: Mariano A. Isla Guerra. Enlace del Colectivo Cuba del CEAAL.  


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  • CEAAL Argentina. Encuentro de Formación con Alfonso Torres Carrillo.

    El sábado 8 de febrero se realizó el primer encuentro de formación política por parte del Colectivo Argentino de CEAAL, con el educador popular colombiano Alfonso Torres Carrillo, en Buenos Aires, Argentina. La idea eje que le sugerimos para trabajar en esta jornada fue acerca de cómo, en el marco de la disputa cultural, se van deconstruyendo los sentidos comunes impuestos en las prácticas concretas de las organizaciones. Durante la jornada realizamos una breve descripción de nuestras prácticas como organizaciones y colectivos presentes e intercambiamos nuestras experiencias. La primera actividad, a modo de disparador, consistió en anotar en unos papeles cuáles eran las expectativas de les presentes en torno al encuentro. Así, en las notas podía observarse que predominaba la idea de generar un espacio de conocimiento e intercambio, en torno a problemáticas y cuestiones de la educación popular que interpelen nuestras prácticas. Una vez colocadas las anotaciones en el piso, luego de recorrerlas y leerlas, pasamos a tomar al azar una de ellas y compartir lo escrito con el resto. De este modo, fue sobrevolando la idea de lo colectivo y así, escuchando las aspiraciones de las personas presentes, fue posible generar un piso común de acuerdos y necesidades, a partir del cual delinear el modo en que continuaríamos la jornada. La consigna subsiguiente propuso que nos focalicemos en los Ámbitos de acción de la educación popular (podían serlos propios, ya sea en el territorio, hábitat, bachillerato popular, escuela, espacio de formación, universidad, etc.) y en cuáles son las Ideas Fuerza alrededor de la Educación Popular que nos nutren en nuestra cotidianeidad. Se generaron grupos de discusión con la premisa de que hubiera participación de diferentes organizaciones en cada uno de ellos, y así se produjo un intercambio que buscó, no solo profundizar en nuestro conocimiento sobre los espacios que conformamos, sino también sentar bases comunes acerca de lo que entendemos por educación popular y su incidencia en los territorios. Además, cada grupo debía expresar creativamente cada una de las discusiones, preferentemente de manera visual o plástica. Luego se pasó a la puesta en común en donde se presentaron las realizaciones efectuadas y los principales temas y posiciones desarrolladas. Por su parte, Alfonso Torres iba sistematizando aquello que se discutía y, además, presentando sus ideas acerca de cuáles eran las ideas fuerza que él creía en torno a la idea de educación popular. Entre ellas, sobresalieron: transformación de la realidad, emancipación, diálogo, militancia, escucha, compromiso, etc. visibilizando que no se mencionó ni abordó en los grupos el tema del poder (aunque si está implícito). Luego, Alfonso Torres hizo un análisis del aporte de Simón Rodríguez a la educación popular, trabajando tres ejes vertebrales: originalidad, creatividad y la diferenciación entre instrucción/educación. Repasamos las principales ideas pedagógicas del maestro de Simón Bolívar, y vimos también, la actualidad de su pensamiento y cómo, en nuestra propia reflexión anterior, existían preocupaciones que eran afines a las de este pensador, incluso cuando nos separaran siglos de diferencia. De esta manera volvimos a los grupos en los cuales habíamos estado trabajando con anterioridad, ahora para pensar cuáles podrían ser los criterios o ejes que pudieran definir nuestras prácticas de educación popular. Nuevamente, se nos sugirió que pudiéramos generar una instancia de creatividad desde la educación popular que diera cuenta de los intercambios grupales. Una vez realizado esto se pasó nuevamente a una puesta en común: tres de los grupos habían realizado dramatizaciones que buscaban poner en diálogo las diferencias entre las prácticas de educación popular y la llamada educación tradicional; otro de los grupos realizó un rap, sintetizando los criterios elegidos. Finalmente, Alfonso expuso cuáles eran para él los principales criterios pedagógicos que definían que una práctica fuera de educación popular y que permitían orientar a les educadores: Que su punto de partida y de llegada es la realidad de les educandes; Su carácter problematizador de la realidad Sus prácticas dialógicas, que devuelven el carácter humano a la comunicación; Preocupación por la construcción colectiva del conocimiento; Se promueve otro tipo de relaciones sociales, vínculos sociales basados en la idea de la comunidad; Buscar reconocer y enriquecer las diferencias; La educación popular es una práctica expresiva y creativa; Promueve otros lenguajes y otras narrativas; Involucra cuerpo y corazón (la amorosidad); Son flexibles; Son reflexivas (permiten la crítica y la autocrítica) y; Buscan una confluencia entre el pensar, el sentir y el hacer Luego de este momento, se realizó una devolución de las personas presentes a Alfonso Torres, en la que se pusieron nuevamente en palabras las motivaciones con las que habíamos llegado y aquello que habíamos encontrado. La metodología propuesta por el educador nos llevó a reflexionar los propios sentidos comunes que tenemos sobre la educación popular, dimensionando conceptos no siempre valorados o utilizados en nuestras prácticas. Primó la idea de haber participado de una verdadera jornada formativa, en la que, casi sin saberlo, no sólo habíamos dialogado sobre educación popular sino vivenciado una práctica concreta de construcción de conocimientos desde la educación popular, y de la que todes salimos enriquecides. El domingo 9 tuvimos la primera reunión anual presencial del Colectivo para plantear los ejes que vamos a trabajar en 2020 de acuerdo a los mandatos de CEAAL.  


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  • Convocatoria de Formación Virtual en Sistematización de Experiencias 2020

    Descarga Convocatoria Completa #FormaciónCEAAL #ConvocatoriaCEAAL FORMACIÓN VIRTUAL EN SISTEMATIZACIÓN DE EXPERIENCIAS 2020: Sustentos epistemológicos, teóricos y aportes metodológicos y prácticos para su apropiación emancipadora Fecha límite de inscripciones: 29 de febrero. Informes: luis@cepalforja.org y marbelis@cieric.co.cu (200 horas entre marzo - agosto 2020) Los objetivos de esta propuesta de formación son: ● Promover la apropiación de la sistematización de experiencias desde un enfoque de la educación popular como forma de aprender de la práctica y construir conocimiento crítico para el cambio. ● Propiciar espacios de formación, diálogo y articulación solidaria desde perspectivas y enfoques emancipadores para comprender los elementos políticos, pedagógicos teóricos, metodológicos – técnicos, involucrados en la sistematización de experiencias. ● Promover la formación multiplicadora de personas que puedan orientar procesos de sistematización de experiencias, de forma creativa, crítica y transformadora. ● Contribuir a los debates sobre procesos de construcción y socialización de conocimientos críticos vinculados al empoderamiento de las organizaciones y movimientos sociales, para construir realidades más justas, igualitarias, inclusivas, sostenibles y sustentables. Curso dirigido a: 30-35 personas de organizaciones sociales, movimientos populares, ONG’s e instituciones con una clara línea de trabajo comunitario y social, que buscan, necesitan y pueden impulsar la sistematización y reflexión crítica en sus colectivos. Inicio: 31 de marzo 2020. Finalización: 17de agosto, 2020. Duración: 20 semanas Temas: Módulo 1. Introducción a la Sistematización de Experiencias. Módulo 2. Contextualización y Reconstrucción inicial de la historia de la experiencia Módulo 3. Análisis e Interpretación Crítica de la Experiencia. Módulo 4. Los puntos de llegada: aprendizajes, comunicación y horizontes de la experiencia COSTO/INVERSIÓN DEL CURSO: US $ 350.00 por todo el curso, incluyendo los materiales y la certificación. Pagado en un solo tracto. Descarga Convocatoria Completa


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