Encontro de Educação Popular Feminista na Amazônia 2024
UFPA. 13 e 14 de março, Belém, Brasil
A segunda edição do congresso de Educação Popular Feminista na Pan-amazônia apresenta como tema "OS FEMINISMOS AFRO-INDÍGENAS DA PAN-AMAZÔNIA", sendo de fundamental importância pensarmos, fortalecermos e identificamos a prática de educação popular feminista presentes múltiplas etnias e raças presentes em nossa terra amazônica. Por estar intrinsecamente relacionada com o corpo-território circunscrito nesse contexto, bem como fazer o enfrentamento às práticas predatórias de destruição da floresta e das mais diversas populações existentes.
O II Encontro de Educação Popular Feminista na Amazônia tem como finalidade promover a produção do conhecimento cientifico em diálogo com diversos saberes atravessados por afetos e sentimentos, promovendo espaços de diálogos entre diversas vivências, dores e conhecimentos, presente na formação humana e nas das identidades femininas.
A metodologia construída para o encontro baseia-se nas referências da ação participativa e nas epistemologias feministas, ambas possuidoras de uma proposta coletiva do conhecimento. O encontro contará com diversos momentos de produção, debates e vivências, por meio das oficinas, círculos e mesas de conversação. O encontro tem como prática colocar as diversas vozes e de múltiplos lugares em movimento, em partilha e em sintonia, priorizando a escuta sensível no processo de sistematização.
Nossos principais objetivos:
- Debater sobre a importância da educação popular feminista como ferramenta de enfrentamento a educação bancaria patriarcal;
- Experienciar a metodologia freireana do diálogo - reinventando a tríade criticidade, curiosidade e criatividade - no âmbito das práticas orientadas por uma concepção de educação popular feminista;
- Visibilizar os feminismos pulsantes afro, indígenas, latinos, chicanos, quilombolas e tantos outros na Pan-amazônia;
- Intensificar a articulação teoria e prática da educação popular com os feminismos insurgentes na Pan-amazônia;
- Fortalecer o debate entre as Universidades, a rede de ensino pública e os movimentos/ coletivos sociais feministas da Pan-amazônia;
- Compreender práticas de documentação da experiência por meio da produção de Cartas Pedagógicas como uma experiência de afeto e outros registros produzidos pela autoria de mulheres que dizem a sua palavra em diversos modos de expressão.
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