• VI Encontro do Movimento Pedagógico Latino-Americano. 20 setembro 2022, em Recife/PE. #CelebraPauloFreire #101añosFreire

        O VI Movimento Pedagógico Latino-americano encerrou nesta terça (20) a celebração do Centenário de Paulo Freire, em Recife (PE). A palavra de ordem das trabalhadoras e trabalhadores foi: "Unidade da América Latina na luta em defesa de uma política educativa pública, de qualidade e independente". Funcionários de escolas e professoras e professores de diversos estados brasileiros, da Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Colômbia, Peru, Costa Rica, EL Salvador, Honduras, Guatemala e Panamá se encontraram presencialmente pela primeira vez, depois de mais de dois anos de pandemia. O objetivo foi debater, refletir e pensar ações conjuntas para enfrentar a onda neoliberal e ditatorial que paira no mundo e esta herança colonizadora que estrutura os modus operandi de um sistema que não valoriza a história e nem respeita os povos originários destes países. O presidente em exercício da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, disse que esse movimento pedagógico acontece para recuperar as energias neste momento difícil que o país passa e também para voltar a debater sobre a importância de um processo educativo que respeite a cultura, a história e o povo e apontar saídas para resistir aos ataques que a educação sofre em toda região latino-americana. >> ACESSE A GALERIA DE FOTOS DO EVENTO Para ele, a conclusão deste encontro é que é preciso continuar na luta por uma educação progressista e libertadora, que seja pautada no nosso passado histórico, das tradições e cultura de um povo. Além disso, segundo o professor, é preciso lembrar que os brasileiros e as brasileiras receberam influência europeia, mas também dos povos originários, das pessoas que foram escravizadas “Nós somos resultados de um processo de colonização européia e branca que quando chegou aqui encontrou o povo aqui vivia e trouxe da África pessoas escravizadas e por isso queremos uma política pedagógica que efetivamente respeite a nossa história e o passado dos povos da América Latina. Por isso é fundamental uma educação que seja libertadora, emancipadora e inspirada em Paulo Freire, construída por nós e para nós”, afirmou o presidente interino da CNTE, que também é vice-presidente da Internacional da Educação (IE). Este é o sexto encontro do movimento pedagógico, que acontece a cada dois anos desde 2011, realizado pela Internacional da Educação para América Latina (IEAL) com apoio e participação das entidades brasileiras filiadas à CNTE e a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (PROIFES). A secretária-geral da CNTE e vice-presidenta da IEAL, Fátima Silva, relatou que este encontro foi importante para reafirmar a unidade dos sindicatos filiados à IE, ressaltar a importância do Estado para garantir o direito à educação para todas e todos, destacar a defesa da escola e universidade públicas e frisar o direito dos/as estudantes e profissionais da educação. “Neste momento estamos terminando este encontro pedagógico para reafirmar que uma pedagogia latina-americana precisa ter todas as nossas cores, com indígenas, negros e negras, caribenhos as africano, porque foi isso que nos ensinou o legado de Paulo Freire. A educação não basta ser pública, tem que ser de qualidade, inclusiva, democrática, emancipadora e precisa ser dialógica e é isso que traçamos aqui”, explica. Conjuntura na América Latina Na abertura do VI Encontro Pedagógico, foi apresentado o depoimento do presidente do Comitê Regional da IEAL, Hugo Yasky, em vídeo. Ele contou que a Argentina vem passando por momentos difíceis como o brutal atentado sofrido pela vice-presidenta Cristina Fernández de Kirchner e que o ministro da educação, o doutor Alberto Sileoni, permitiu e estimulou o debate desse tema como parte da atividade pedagógica nas escolas de Buenos Aires. “O fato é que a escola, como disse Paulo Freire, tem que ser uma continuidade da vida. Não pode ser uma espécie de espaço vazio onde as questões que abalam uma sociedade não possam repercutir. A decisão do ministro de introduzir esse tema em sala de aula provocou a reação da Direita, exigindo furiosamente que a escola se calasse, pois falar sobre o atentado, segundo eles, é para doutrinar. Isto me lembrou muito a situação do Brasil, quando Bolsonaro decidiu iniciar uma caça às bruxas, onde a referência era justamente Paulo Freire”, refletiu Hugo Yasky. Para o presidente do Comitê Regional da IEAL o legado do patrono da educação brasileira segue presente. “Lembramos o Paulo Freire, não com nostalgia, não como alguém que pára e olha para trás, olhando o passado. Lembramos Paulo Freire olhando o presente e o futuro de nossas lutas. Lembramos Paulo Freire como parte dos horizontes que nos estimulam a empunhar a bandeira da escola pública como parte das lutas populares”. O jornalista e fundador do portal Opera Mundi, Breno Altman, também participou da abertura do evento e falou sobre os golpes na América Latina. Ele abordou os efeitos sociais da crise econômica mundial de 2008, em que os Estados imperialistas procuraram reduzir seus custos econômicos por meio da retirada de direitos de trabalhadores e trabalhadoras dos países latino-americanos. Na visão do jornalista, foi nesse ciclo que diversos golpes de estado ocorreram, pois os países imperialistas "não poderiam continuar permitindo na América Latina governos que impediam ou até mesmo que tentavam alterar os padrões de exploração”. Ele explica que era necessário retirar de cena esses governos e restabelecer políticos dispostos a uma nova agenda neoliberal ainda mais radical de supressão dos direitos da classe trabalhadora e da soberania nacional. Breno Altman considera que a esquerda na América Latina tem o desafio de encontrar força política e social para romper com esse modelo neocolonial da dependência externa que condenou a maioria dos povos latino-americanos a uma vida miserável - e a educação pública é essencial para enfrentar isso. "O setor público da educação é uma ferramenta fundamental para criar força contra o modelo neoliberal. Porque é a educação pública que pode elevar massivamente a consciência dos nossos estudantes e também dos nossos professores. A educação privada não fará isso”, ressaltou. Balanço O coordenador da IEAL, Combertty Rodriguez Garcia, avalia que este sexto encontro pedagógico trouxe reflexões importantes sobre o futuro da educação, da profissão docente e dos sindicatos, com análises profundas das organizações. “A gente viu aqui que diversos países passam pelos mesmos problemas, como privatização da educação e a redução do papel do Estado e a desvalorização dos professores e das professoras. Os sindicatos de educação têm esse desafio de levar para seus países propostas claras e concretas na defesa da educação pública com qualidade, baseada nos princípios de Paulo Freire, para se recuperarem deste novo contexto que a pandemia deixou”, afirmou. Para a diretora de comunicação do PROIFES-Federação, Gilka Pimentel, as apresentações realizadas neste último dia de encontro foram muito enriquecedoras para os processos de construção coletiva junto às bases dos sindicatos. “Saímos da atividade com o sentimento de fortalecimento e, ao mesmo tempo, conscientes dos imensos desafios que estão colocados para o Movimento Pedagógico Latino-Americano”. Pandemia e o impacto na educação Na terça-feira (20) pela manhã foram apresentadas duas pesquisas sobre a pandemia e o impacto na educação. A Dra. Dalila Andrade trouxe para os debates o resultado da pesquisa “Trabalho Docente em tempos de pandemia: Um olhar regional latino-americana” com o objetivo de entender como os sistemas escolares se adaptaram para receber os alunos na pandemia . A pesquisa trouxe subsídios para os sindicatos negociarem condições da volta ou não das aulas presenciais e da estrutura da escola. A investigação, que aconteceu em 12 países, mostrou que a crise sanitária mundial aprofundou as desigualdades da região, revelou mudanças no processo da educação e apontou situações desafiadoras. O estudo denuncia que na pandemia houve perda de direitos, aumento da evasão escolar e do número de empregos perdidos, além de faltar estrutura e formação tecnológica para discentes e docentes. “Se não fosse o compromisso dos docentes com a educação e os/as alunos/as as perdas seriam muito maiores. A dificuldade do trabalho remoto era sobretudo a dificuldade dos docentes em lidar com estas tecnologias digitais, e os nossos professores passaram a trabalhar muito mais na pandemia, principalmente as mulheres, porque foi preciso adaptar o planejamento e interagir com os alunos de outra forma”, contou a doutora. O professor José Manuel Valverde apresentou outro estudo que mostra “Experiências Didáticas, Pedagógicas e Laborais da Prática Docente em Tempos de Covid-19 na América Latina”. O objetivo do levantamento foi analisar a repercussão no âmbito familiar, dos professores e das professoras e da população sobre as aulas não presenciais na Costa Rica, Honduras, Paraguai, Argentina, Brasil, Chile, El Salvador, Panamá , Peru e República Dominicana. Segundo ele, os principais destaques destas experiências foram a inovação, criatividade e o compromisso docente por um lado e por outro a ausência das autoridades, de conexão e falta de equipamentos praticamente em todos os países. “Aulas virtuais, semi presenciais e híbridas, orientações por telefone ou Whatsapp e visita docente nas casas e nas comunidades foram algumas das modalidades apresentadas. Para conseguir manter os/as alunos/as engajadas nas salas de aula foi preciso produzir conteúdo com projeção de vídeos e músicas, compartilhar recursos digitais com jogos, teatro, desenho e em muitos casos algumas professoras davam apoio econômico”, finalizou o professor Valverde.  Foto y texto: Divulgação/CNTE Publicado originalmente en CNTE


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  • Imágenes del Acto Político Cultural – Celebración de Centenario de Paulo Freire, Recife, Brasil. CEAAL

    #PauloFreireVive Acto Político Cultural - Celebración de Centenario de Paulo Freire CEAAL presente y coorganizando estas celebraciones. 18 septiembre 2022, Recife, Brasil Fotos: Jordana Mercado (CNTE Brasil) #CelebraPauloFreireBrasil #101añosFreire    


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  • #101añosFreire Plenaria Mundial de Educación, Recife, Brasil. CEAAL

    #CelebraPauloFreire #101añosFreire Plenaria Mundial de Educación. Recife, Brasil — en Recife, Pernambuco, Brasil.    


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  • 18º Encuentro de la Red de Redes de Educadorxs Populares Panel: Alternativas populares frente a la crisis y desafíos de la educación popular. CEAAL. Pañuelos en Rebeldía

    18 Encuentro de la Red de Redes de Educadorxs Populares Panel: Alternativas populares frente a la crisis y desafíos de la Educación Popular Rosy Zùñiga, secretaria general del CEAAL Claudia Korol, Pañuelos en Rebeldía Hernán Ouviña     Presentación del libro "Pedagogía de la libertad. Por los caminos de Paulo Freire" Presentación del libro "Pedagogía de la libertad. Por los caminos de Paulo Freire"


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  • #Podcast – Programa “Artes para Respirar”. 5 octubre 2022. Resumen de la primera jornada del Festival de la Dignidad de los Pueblos 2022. Artes para Respirar

    Reproducir programa “Artes para Respirar” 5 octubre 2022 https://ceaal.org/v3/wp-content/uploads/2022/10/ArtesParaRespirar-5octubre2022.mp3 Escucha este programa de radio y podcast "Artes para Respirar"  del miércoles 5 de octubre 2022,  un espacio sonoro sobre arte, cultura y comunidad producido por el Festival por la Dignidad de los Pueblos. Artes para Respirar. Esta emisión, contiene un resumen de la primera jornada del Festival de la Dignidad de los Pueblos 2022. Artes para Respirar, que se llevó a cabo el sábado 1 de octubre, y que contó con la participación de - El Patio de Adela y el Carvelecho (Cuba) - Festivales Solidarios (Guatemala) - Colectiva Hilos (México) - Colectivo Mujeres de Matagalpa (Nicaragua) - Vanguardia Kultural" (Argentina) - Proyecto Sociocultural Almadanza (Cuba) - Taller La Bola (Ecuador) - Radio Calzada (México) - Universidad Intercultural de los Pueblos (Colombia) - Jorge Vlankho (El Salvador) También puede ser escuchado en estas radios hermanas:  Radio Semilla - Argentina Red de la Diversidad - Bolivia Wayna Tambo 101.8 FM - Bolivia Sipas Tambo 92.2 FM - Bolivia Yembatirenda 100.6 FM - Bolivia La Coyotera Radio - México Radio Imagina - México Este programa de radio y podcast "Artes para Respirar" es coproducido por el Colectivo del Festival de la Dignidad de los Pueblos.   (Consejo de Educación Popular de América Latina y el Caribe, Cultura Viva Comunitaria, Red de la Diversidad - Wayna Tambo, AREPA, Cep Parras, Radio Imagina, El Rejunte Arte, Re de Pacra e IMDEC) #Radio #Podcast


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  • #Podcast – Programa “Artes para Respirar”. 28 septiembre 2022. Entrevista con Fátima Soto (México), de Radio Calzada, y Déborah Grández y Gustavo Revoredo del Grupo impulsor del 5o congreso de CVC en Perú

    Reproducir programa “Artes para Respirar” 28 septiembre 2022https://ceaal.org/v3/wp-content/uploads/2022/09/ArtesRespirar-28-sept2022.mp3 Escucha este programa de radio y podcast "Artes para Respirar"  del miércoles 28 de septiembre 2022,  un espacio sonoro sobre arte, cultura y comunidad producido por el Festival por la Dignidad de los Pueblos. Artes para Respirar. Esta emisión, conducida por Carla Barrrero (Bolivia) y Víctor Ibarra (México) contiene la entrevista a Fátima Soto de Radio Calzada de México, presentes en la primera jornada del Festival por la dignidad de los Pueblos Artes Para Respirar,y Déborah Grández y Gustavo Revoredo del Grupo impulsor del 5to congreso de CVC en Perú También puede ser escuchado en estas radios hermanas:  Radio Semilla - Argentina Red de la Diversidad - Bolivia Wayna Tambo 101.8 FM - Bolivia Sipas Tambo 92.2 FM - Bolivia Yembatirenda 100.6 FM - Bolivia La Coyotera Radio - México Radio Imagina - México Este programa de radio y podcast "Artes para Respirar" es coproducido por el Colectivo del Festival de la Dignidad de los Pueblos.   (Consejo de Educación Popular de América Latina y el Caribe, Cultura Viva Comunitaria, Red de la Diversidad - Wayna Tambo, AREPA, Cep Parras, Radio Imagina, El Rejunte Arte, Re de Pacra e IMDEC) #Radio #Podcast


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  • #Podcast – Programa “Artes para Respirar”. 21 septiembre 2022. Entrevista a Maira Paz, de Centro Cultural El Gallinero (Bolivia) de CVC Bolivia

    Reproducir programa “Artes para Respirar” 21 septiembre 2022https://ceaal.org/v3/wp-content/uploads/2022/09/ArtesParaRespirar-21sept2022.mp3 Escucha este programa de radio y podcast "Artes para Respirar"  del miércoles 21 de septiembre 2022,  un espacio sonoro sobre arte, cultura y comunidad producido por el Festival por la Dignidad de los Pueblos. Artes para Respirar. Esta emisión, conducida por Carla Barrrero (Bolivia), contiene la entrevista a Maira Paz (Bolivia), del Espacio Cultural El Gallinero y del colectivo teatral Tabla Roja, de CVC Bolivia, donde nos habla sobre las acciones que realizan en los colectivos a los que pertenece, y su mirada a sobre el tejido de Cultura Viva Comunitaria en Bolivia. También puede ser escuchado en estas radios hermanas:  Radio Semilla - Argentina Red de la Diversidad - Bolivia Wayna Tambo 101.8 FM - Bolivia Sipas Tambo 92.2 FM - Bolivia Yembatirenda 100.6 FM - Bolivia La Coyotera Radio - México Radio Imagina - México Este programa de radio y podcast "Artes para Respirar" es coproducido por el Colectivo del Festival de la Dignidad de los Pueblos.   (Consejo de Educación Popular de América Latina y el Caribe, Cultura Viva Comunitaria, Red de la Diversidad - Wayna Tambo, AREPA, Cep Parras, Radio Imagina, El Rejunte Arte, Re de Pacra e IMDEC) #Radio #Podcast


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  • #Podcast – Programa “Artes para Respirar”. 14 septiembre 2022. Entrevista a Adriana María Diosa Colorado, de Arlequìn y los Juglares y CVC Colombia, y a María Emilia de la Iglesia (Argentina) de CVC Argentina

    Reproducir programa “Artes para Respirar” 14 septiembre 2022https://ceaal.org/v3/wp-content/uploads/2022/09/Artes-para-respirar-14Septiembre2022.mp3 Escucha este programa de radio y podcast "Artes para Respirar"  del miércoles 14 de septiembre 2022,  un espacio sonoro sobre arte, cultura y comunidad producido por el Festival por la Dignidad de los Pueblos. Artes para Respirar. Esta emisión, conducida por Carla Barrrero (Bolivia), contiene la entrevista a Adriana María Diosa Colorado, de Arlequìn y los Juglares y Cultura Viva Comunitaria Colombia, y a María Emilia de la Iglesia (Argentina) de CVC Argentina, donde nos hablan sobre los colectivos a los que pertenecen, y su mirada rumbo al  5º Congreso Latinoamericano de Cultura Viva Comunitaria 2022, que se realizará en Perú, en octubre. También puede ser escuchado en estas radios hermanas:  Radio Semilla - Argentina Red de la Diversidad - Bolivia Wayna Tambo 101.8 FM - Bolivia Sipas Tambo 92.2 FM - Bolivia Yembatirenda 100.6 FM - Bolivia La Coyotera Radio - México Radio Imagina - México Este programa de radio y podcast "Artes para Respirar" es coproducido por el Colectivo del Festival de la Dignidad de los Pueblos.   (Consejo de Educación Popular de América Latina y el Caribe, Cultura Viva Comunitaria, Red de la Diversidad - Wayna Tambo, AREPA, Cep Parras, Radio Imagina, El Rejunte Arte, Re de Pacra e IMDEC) #Radio #Podcast


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  • Editorial Revista La Carta 631. ¿Qué pasó en Chile el domingo (4 de septiembre)?

    ¿Qué pasó en Chile el domingo? Cuesta explicar el resultado del plebiscito de este domingo recién pasado y el fracaso de lo que se iba a llamar la “Constitución de 2022”, porque en apabullante pronunciamiento, el 62% de los chilenos y chilenas rechazaron la progresista propuesta de texto presentada por la Convención Constitucional. Cuesta explicarse este resultado, después de que casi el 80% de los chilenos y chilenas, casi dos años antes, habíamos aprobado la formulación de una nueva Constitución que sustituyese la ilegítima Constitución de 1980, heredada de Pinochet. Entonces, de manera inédita en nuestro país, se había elegido y mandatado a 155 representantes convencionales para elaborar una carta magna que respondiese a la demanda recientemente visibilizada en centenares de marchas y cabildos populares y que movilizó a millones de chilenos y chilenas, tras el estallido social del 18 de octubre 2019. Por primera vez, se estableció una representación popular con paridad de género; cuotas para pueblos originarios; condiciones favorables para la representación de independientes y proporcionalidad en la representación territorial. El resultado de este proceso fue la obtención de una propuesta innovadora y avanzada en el abordaje de una gran variedad de temas que apuntaban al cambio del modelo neoliberal imperante y un sistema democrático con efectivos mecanismos de participación y control social. La propuesta, saludada y valorada por reconocidas personalidades e instituciones nacionales e internacionales políticas, del arte, la cultura y las ciencias, establecía instaurar un Estado Social y Democrático de Derechos, Plurinacional, Feminista y Ecológico, entre otras definiciones, para lo cual fijaba un itinerario de tránsito -gradual- de los cambios y de las adaptaciones institucionales requeridas. Pero, ¿qué explica los que pasó el domingo en Chile? Entre rabia, lágrimas y profundo desencanto, han ido surgiendo diversas explicaciones y juicios que bordean respuestas plausibles y que alimentan el debate iniciado en la izquierda y los movimientos sociales. Debate que, por lo demás, urge realizar con un alto sentido de autocrítica y respeto, para reagrupar fuerzas y detener la embestida restauradora y el control político de los sectores empresariales conservadores y de derecha extrema en nuestro país. Las principales explicaciones y justificaciones, que circulan, del fracaso de la propuesta de nueva Constitución, son las siguientes: Era una propuesta muy progresista para una sociedad conservadora como la chilena. Era una propuesta maximalista de la izquierda que no representaba a todo el país Era una propuesta demasiado extensa y técnica que no logró ser entendida por el pueblo. Era una propuesta construida con enfoque “octubrista”, marcada por el fragor del momento del estallido social. Fue un castigo al mal comportamiento, exabruptos y estridencias públicas de ciertos convencionales. La ignorancia y despolitización de los sectores populares, producto del abandono de la educación cívica. La complacencia de los partidos y las dirigencias políticas más preocupadas en promover sus propios liderazgos. El centralismo capitalino y el abandono de los territorios rurales. La baja aprobación del gobierno de Boric, afectado por una alta inflación y, la asociación de su gestión política con el apoyo a la Convención Constitucional. La feroz campaña de mentiras y “fake news” por redes sociales y medios tergiversando las propuestas de texto constitucional. El manejo y manipulación de los medios de comunicación controlado por los grupos económicos generaron un ambiente de temor e incertidumbre a los cambios. Afectó que el financiamiento legal de la Campaña del Rechazo fue 20 veces mayor que la del Apruebo. El listado de explicaciones y reacciones es mucho más largo, lo cierto es que los CEO de las empresas mineras privadas del cobre; del sistema privado de pensiones (AFP); del sistema privado de salud (ISAPRE); de los de la Banca financiera; los sostenedores privados de la educación y; los dueños del agua (privatizada) en Chile están celebrando. Se frenó el proceso de transformaciones profundas y se instaló un nuevo escenario que, a pesar de no detener el proceso constituyente y el mandato que estableciera el pueblo soberano de cambiar la actual Constitución, sí repuso la mesa de negociaciones entre los partidos políticos en el Congreso, donde la oligarquía está mejor representada. De esta manera, quedó excluida de estas tratativas la sociedad civil y los movimientos sociales, quienes fueron los que impusieron la premura del cambio constitucional en las calles. ¿Qué pasó este domingo, según nosotros, los educadores populares?, ha habido un largo periodo, decenas de años de desafección de la población con los temas públicos, producto del exitismo económico y el individualismo instaurado como valores desde el Estado. La debilidad del movimiento de trabajadores y de las redes de organizaciones sociales, en gran medida sectorizadas y despolitizadas limitaron su incidencia en un debate prácticamente monopolizado por los representantes políticos institucionalizados. La campaña por una causa justa y de amplio beneficio a las comunidades y sectores populares fue compleja, considerando las grandes transformaciones propuestas y el denso fundamento técnico que las sustentaba, por lo demás, los temas y lenguajes parecieron muy ajenos a las personas y a su condicionante realidad. Si bien la propuesta abarcó generosamente temas del interés de muchos grupos identitarios, se diluyó la centralidad y la percepción unitaria del todo. Desaprovechamos una oportunidad histórica de hacer un cambio profundo en nuestra sociedad, nos faltó despliegue y pedagogía apropiada para llegar a todos los territorios y tocar el sentir de las diversidades sociales de Chile. El presidente Boric anunció la continuidad del proceso constituyente, aunque la modalidad no está definida y requerirá un amplio acuerdo de las fuerzas políticas. Los movimientos sociales y ciudadanos exigimos respetar el carácter democrático y participativo del proceso y que se conduzca a través de una nueva Convención Constitucional.    Alejandro Salinas, CEAAL Chile


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  • Presentación libro “100 años 100 postales. Centenario del Nacimiento de Paulo Freire”. Arte Correo. CEAAL

    Presentación libro “100 años 100 postales. Centenario del Nacimiento de Paulo Freire”. Con la presencia de Marcela Copello y Jorge Martínez (El Rejunte) Gonzalo Gayoso (AREPA) Ana López Molina (AREPA) Sandra Gallo (CEAAL Colectiva Argentina) Rosy Zúñiga (CEAAL) En la introducción del libro se puede leer: "La intencionalidad de la propuesta fue difundir el legado de Paulo Freire y la educación popular desde el arte, para generar preguntas en torno a la situación del mundo y los sueños. Su objetivo excedía la simple recepción de obras y su consecuente exposición, buscando compartir las diferentes expresiones y pensamientos. "Desde un comienzo, el proyecto se pensó como un disparador de otras acciones colectivas."


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